Ela não sabe que a vejo manhãs — toda alvorada para os
olhos. Dulcíssimas manhãs. Não sabe e esconde o corpo nu, apaga a luz... Se
esconde menina menina, como é. Eu que sei das flores que não se vê numa
paisagem noite. Mesmo que seja noitinha estrelada lá no que a gente sente, que
não se apague a lamparina. Não se apague menina! Vê-se com tanto defeito, coisa
ali que não devia, coisa cá fora do eixo, que nem me vê sem sustentar o queixo.
Um comentário:
Muito bom! :)
Postar um comentário