quarta-feira, setembro 21, 2011

Fora do todo em si


Moça com imã na auréola do peito!
Ligeira se esquiva do afago da mão
O lábio insiste em dizer o "não",
Minha boca só sente o gosto desfeito.
Imagino o sonhado no campo do feito!
Enquanto negas tua frente e teu verso...
Segue a via que te leva o Progresso.
Deixa o poeta sem rima e sem mote,
Sertão sem chuva, viajante sem norte —
Sempre às margens do próprio universo.

Um comentário:

Libânia disse...

Me deparo com alguém de 'filos', fúria e coração entregue ao inexplicável...

o prazer é todo meu.